Noite da entrega dos prêmios aos vencedores do I Festival de Expansão do Teatro Infantil, 1971. |
As peças que se apresentaram
foram:
dia
17/01/1971: A Menina e o Vento, de Maria Clara Machado, pelo Teatro
Escola de Cubatão;
dia
18/01/1971: Um Lobo na Cartola, de Oscar Von Pfuhl, pelo TEN - Teatro
Estudantil de Novos;
dia
19/01/1971: O Patinho Feio, de Valter Quialha, pelo Teatro Escola de
Cubatão;
dia
20/01/1971: O Natal do Ferreiro, de Oscar Von Pfuhl, pelo grupo Os
Amadores;
dia
21/01/1971: O Pequeno Reformador, de Roberto Villani, pelo TEMO - Teatro
de Momento;
dia
22/01/1971: A Bruxinha que era boa, de Maria Clara Machado, pelo Teatro
Escola de Cubatão;
dia
23/01/1971: A Árvore que Andava, de Oscar Von Pfuhl, pelo TEN - Teatro
Estudantil de Novos;
dia
24/01/1971: Pop, a Garota Legal, pelo Teatro da Cidade, de Santo André
(profissional, não concorreu).
É importante registrar que o grupo Teatro da Cidade, de Santo
André (SP), ofereceu seu espetáculo gratuitamente, na intenção única de
homenagear o Festival por seu pioneirismo e por sua luta pela valorização do
Teatro Infantil.
AS PEÇAS VENCEDORAS FORAM:
Pelo
Júri-Mor - troféu Colégio Ateneu Santista: Um Lobo na Cartola.
Pelo
Júri-Mirim - troféu 'Alaíde Ferraz de Camargo': A Bruxinha que era Boa.
Com
o relativo sucesso desse festival, Carlos Pinto, o então presidente da
Federação Santista de Teatro Amador, convidou-me para
realizar, já no ano seguinte, o II FESTIVAL DE EXPANSÃO DO
TEATRO INFANTIL. Com toda infra-estrutura
montada pela Federação, não me foi difícil enriquecer a organização do
festival. Ocupou-se o palco do Teatro da Rádio Clube de Santos para receber, em
caráter nacional, espetáculos de teatro infantil vindos de alguns Estados
brasileiros.
Da
mesma forma que o primeiro, dois júris avaliaram as apresentações. O Júri-Mor
foi constituído por Gilda Figueiredo, artista plástica, Wilson Geraldo, diretor
de teatro, e Alice Guimarães Peres, jornalista. O Júri-Mirim foi formado por
Rosângela Rocha Villani (9 anos, filha de Roberto Villani), Paulo Sergio
Damasceno (12 anos), Márcia Giovanetti (12 anos), Cláudia Calabrez (10 anos) e
Rosângela de Jesus Pitombeiras (10 anos), todos integrantes do TERV.
As
peças que se apresentaram foram:
dia
16/04/1972: Ploc, a Borboleta mais linda que eu vi, de Roberto Villani,
pelo Teatro Experimental dos Universitários de Santos (SP);
dia
21/04/1972: Cintilante, a Gotinha de Orvalho, de Ricardo Gouveia, pelo
Teatro Infantil Riopardense, de Rio Pardo (SP);
dia
22/04/1972: A Revolta dos Brinquedos, de Pernambuco de Oliveira, pela
Escola de Teatro 'Leopoldo Froes', da cidade de Santa Maria (RS);
dia
23/04/1972: Joãozinho Anda Pra Trás, de Lúcia Benedetti, pelo Teatro do
Estudante do Paraná, da cidade de Curitiba (PR);
dia
29/04/1972: A Árvore que Andava, de Oscar Von Pfuhl, pelo Teatro Sem
Grupo, de Ribeirão Preto (SP);
dia
30/04/1972: O Rapto das Cebolinhas, de Maria Clara Machado, pelo Teatro
Marinão, da cidade de Taquaritinga (SP).
Peça
vencedora por unanimidade:
Pelo
Júri-Mor - troféu Confederação de Teatro Amador do Estado de São Paulo: Ploc,
a Borboleta mais linda que eu vi.
Pelo
Júri-Mirim - troféu Federação Santista de Teatro Amador: Ploc, a Borboleta
mais linda que eu vi.
Apesar
de parecer surpreendente uma peça vencer na opinião dos dois júris, a verdade é
que Ploc encantou a todos de tal maneira que recebeu os melhores votos
de todos os jurados; unanimidade. E esse foi o início de uma carreira vitoriosa
dessa peça, que já foi ao Japão, Portugal e Panamá, além de várias cidades
brasileiras.
Outros
festivais foram realizados, não por mim. Outros idealistas ocuparam o espaço
criado por mim para essas finalidades. Mantinha-me muito preocupado com a
evolução do meu trabalho com o Teatro Educativo. Mas eu estava, como estou,
feliz com a semente que havia plantado. Hoje acontecem em vários pontos do país
festivais de teatro infantil. Mas ainda não é o suficiente para elevar o teatro
infantil ao seu devido destaque.
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